Direita religiosa americana denuncia guerra contra o Natal
A batalha contra o Natal está lançada. O alerta partiu da direita conservadora nos EUA, após ter recebido um postal da Casa Branca, com as "boas-festas" do casal presidencial. Apesar de reproduzir um salmo bíblico, o cartão não faz qualquer referência ao Natal. Neste mês de Dezembro, os grupos religiosos, que tiveram um papel fundamental na reeleição do Presidente George W. Bush em 2004, decidiram denunciar o que consideram um "sectarismo louco", relançando o debate sobre a laicidade do Estado, num país em que 80% da população é cristã.
Apresentador da FoxNews, televisão que apoia esta campanha a favor do Natal, e autor do livro A Guerra contra o Natal, John Gibbons afirmou à AFP que esta "hostilidade anticristã não é liderada apenas por judeus". Tem também "aspectos puramente políticos", com a esquerda a "procurar vingar a derrota nas presidenciais de 2004", nas quais a mobilização da direita religiosa foi determinante, explicou.
A polémica já chegou a Washington, onde o presidente da Câmara dos Representantes, o republicano Dennis Hastert, insistiu em que o pinheiro do Capitólio voltasse a ser designado "árvore de Natal" e não "árvore festiva" como aconteceu nos últimos anos. A questão também surgiu em Boston, onde o presidente da Câmara, Thomas Menino , citado pela ABC, garantiu "En- quanto eu for mayor, a cidade terá uma árvore de Natal."
por Helena Tecedeiro, in DN
segunda-feira, dezembro 12, 2005
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