quarta-feira, novembro 02, 2005

gates abre guerra a google

Gates lança a próxima revolução
Windows e Office Live em testes

A Microsoft anunciou versões LIVE do Windows e do Office. Os utilizadores poderão vir a utilizar versões dos mais populares programas da companhia de Bill Gates sem sequer os instalar.
Windows e Office em qualquer parte do mundo e completamente grátis. É pelo menos a promessa feita por Bill Gates. Os jornalistas nem sequer foram autorizados a filmar as demonstrações, mas as páginas de teste já existem na Internet (http://www.live.com/). Só em testes porque muitas das funcionalidades ainda não estão activas. O Windows Live terá dois gigabytes de mail, sistema de busca e páginas pessoais que reúnem automaticamente a informação que mais interessa ao utilizador.
Gates promete segurança sem instalações complexas. Do Office Live (http://www.officelive.com/) ainda pouco se sabe, porque a versão beta agora anunciada só começa a funcionar no próximo ano. É de esperar uma agenda, processador de texto, folha de cálculo - ou seja, pelo menos versões simplificadas do Office. Destina-se sobretudo a pequenas e médias empresas. Tudo isto a funcionar na Internet sem ter que se comprar nenhum pacote, sem nada para instalar. Tudo pago com publicidade, como no caso do motor de busca e do correio electrónico do Google. É o princípio de que a rede é o computador levado ao extremo. Toda a informação deixa de ser guardada localmente.
Bill Gates ainda não vai tão longe e considera o Windows e Office Live como aplicações complementares, mas que não dependem das versões locais. Ou seja, tanto podem ser utilizados com o Office e Windows tradicionais como em separado.
Está assim oficialmente aberta a guerra com o Google. A empresa mais conhecida pelo seu motor de busca estava claramente a posicionar-se para ter o seu próprio Office, ao associar-se ao Open Office da Sun. O engraçado da história é que algumas das maiores e mais importantes companhias do mundo estão a lutar pelo nosso tempo na Internet, pelos nosso olhos na publicidade que fornecem.
É uma guerra de milhões pelo controlo da informação, quase se poderia dizer pelo controlo da Internet. Para isso estão dispostos a dar-nos tudo ou quase tudo o que hoje temos no computador, grátis e a funcionar em qualquer máquina, em qualquer parte do mundo, desde que tenham o controlo.
in SIC

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