Ronaldo detido para interrogatório
O jogador português de 20 anos do Manchester United, Cristiano Ronaldo, foi ontem detido para interrogatório pela polícia inglesa e acabou por ser libertado a meio da noite, após ter sido acusado de violar uma jovem. Ronaldo diz estar inocente.
João Tomé - in Destak
Conhecido pelas suas fintas “mágicas” que maravilham os adeptos do futebol, Cristiano Ronaldo, 20 anos, é também estrela de vários anúncios publicitários e tema preferido dos tablóides ingleses sobre as suas diversas namoradas. Depois de terem surgido notícias há algumas semanas que uma estrela de um clube inglês estaria envolvida numa investigação de violação, o português vê-se agora acusado de ter violado uma jovem e foi ontem detido para interrogatório pela polícia britânica (Metropolitan Police).
A notícia foi primeiro avançada pela cadeia de televisão Sky News, que explicou que o interrogatório se deve a uma investigação acerca de uma violação cometida no dia 2 de Outubro, em Londres, quando o Manchester jogou contra o Fulham, indicando que um homem de 30 anos também tinha sido ouvido sobre o caso, e libertado de manhã.
A cadeia de televisão adiantou ainda que português deverá ter saído sob fiança, após o questionário, e que o atleta já sabia terça-feira que seria interrogado. Já a agência France Press explicou que o jogador confidenciou a amigos que estava a ser alvo de um «golpe inventado», estando completamente inocente.
Entretanto, o treinador-adjunto do Manchester United, Carlos Queirós negou que Ronaldo tenha sido detido, afirmando que foi apenas interrogado pela polícia, mas a Scotland Yard (que coordena a polícia) afirma ter detido para interrogatório um jovem de 20 anos, não confirmando que se trata Ronaldo. Contactado pelo Destak, o Banco Espírito Santo não quis comentar, com a qual o jovem futebolista tem tido vários acordos publicitários.
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RECORD: Gestifute desmente «categoricamente» acusação de violação a Ronaldo
A Gestifute, empresa que representa o português Cristiano Ronaldo, veio a público desmentir "de forma total e categórica" a acusação de violação de que o jogador é alegadamente alvo, facto que motivou a sua comparência junto da Justiça britânica.A mesma instituição, a cargo do empresário Jorge Mendes, refere que a presença do jovem junto das instâncias judiciais foi feita de livre vontade e que tal decorre "duma formalidade da justiça" daquele país, enquadradando-se "na comum tramitação da investigação em curso.
"Sobre a alegada acusação, a Gestifute afirma que é fruto "da imaginação e fantasia das jovens responsáveis pela queixa que deu origem à investigação, que não assenta em quaisquer factos credíveis e que foi certamente motivada pelo propósito de vender a bom preço a desistência."
E fundamenta: "Sintomático disso mesmo é o facto de a queixa apenas ter sido apresentada depois de as jovens terem, infrutiferamente, tentado vender a sua história aos jornais ingleses." Uma das jovens já terá desistido mesmo da queixa contra o internacional português, segundo indica a empresa responsável pela representação de Ronaldo, justificando este facto "em face da gritante falta de fundamento da mesma".Ronaldo está a ser acompanhado pelos advogados James Chapman e Carlos Osório de Castro.
quarta-feira, outubro 19, 2005
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