segunda-feira, outubro 31, 2005

livros urbanos

Ministério da Cultura
A leitura em público - opinião de Pedro Mexia
Uma coisa que me impressiona nalgumas capitais europeias, especialmente em Londres, é a avalanche de gente que lê nos transportes públicos. Jornais, acima de tudo, mas também livros. E muitos livros policiais, sentimentais, científicos, BD, poesia, biografia, ensaio.

Aqui, não vemos isso muitas vezes. Um ou outro estudante a empinar a matéria, um ou outro Dan Brown, uma ou outra novelista tipo gaja, e estamos conversados. Os nossos hábitos de leitura, segundo indicam os estudos, são diminutos. Mas nem nesse tempo de inactividade por excelência que é o movimento urbano as pessoas aproveitam. E não custava assim muito.
(...)
Houve experiências no metro de Madrid e na cidade do México, com livros grátis ou baratuchos acessíveis aos utentes. Um exemplo curioso aconteceu em 2002 no metro de Barcelona, onde foram instaladas máquinas de venda de livros de bolso a preços convidativos (Público, Local, 30/10), como se fossem comes e bebes ou tabaco.

Se Maomé não vai à montanha, vai a montanha a Maomé. Quando se oferece livros às pessoas (mesmo a pagar), elas correspondem vejam o sucesso das colecções dos jornais. Talvez a experiência dos jornais gratuitos teste o mercado para experiências novas e mais substanciais. Talvez os livros no metro um dia se generalizem. Talvez um dia sejamos europeus.
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