domingo, setembro 11, 2005

de estação a jardim

[E Santana por lá andou, claro... o jardim parece bem bonito, apesar de ainda não estar totalmente terminado. Só tenho pena que tenha saído dali a Estação de Expressos. O local era perfeito para a estação e as instalações muito boas, bem melhores do que as actuais.]

Lisboa Jardim do Arco do Cego inaugurado
Cinco meses depois da data de conclusão (Abril) anunciada na sua página da Internet, a Câmara de Lisboa inaugurou ontem a primeira fase do Jardim do Arco do Cego, uma obra que custou 600 mil euros. Trata-se de um grande espaço relvado, com apenas algumas árvores espaçadas e rodeado por bancos. Isto quando, em Dezembro de 2004, a autarquia anunciava no seu site um espaço com "104 árvores, 2173 arbustos e 848 metros quadrados de herbáceas de revestimento".
Mesmo assim, o vereador das Obras Municipais, Pedro Pinto, manifestou-se "muito satisfeito" com a realização desta obra. Reconhecendo que aquele era um espaço "apetecível para a especulação imobiliária", Pedro Pinto afirmou que este espaço verde foi "um compromisso assumido com os moradores" e que veio trazer à cidade um novo conceito de jardim, como "um espaço aberto onde as crianças podem correr à vontade".
A zona do Arco do Cego albergava o terminal rodoviário que acolhia os autocarros de carreiras expresso, mas que entretanto foi transferido para Sete Rios, libertando os terrenos para a autarquia construir um jardim. Contíguo ao jardim fica a antiga estação do Arco do Cego, um edifício centenário que foi demolido, para construir um silo automóvel, da responsabilidade da empresa Emparque. Tal como adiantou o DN na sua edição de dia 6, a câmara mandou deitar abaixo a entrada principal do terminal sem esperar pelo parecer do Instituto Português do Património Arquitectónico. O problema é que aquela fachada fica dentro dos 50 metros de área protegida da Casa da Moeda, imóvel em vias de classificação.
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