[A crónica de Miguel Sousa Tavares, hoje, no Público, é agridoce. É uma crónica magoada , muito crítica, como é de seu timbre, e muito sofrível. O senhor Tavares, mesmo assim, escreveu uma crónica com a qual concordo em 97%, o que é considerável. Desde os programas de televisão parvos e estúpidos que, por exemplo, a SIC dedicou o prime time na noite de sábado, até á parvoíce que tem sido as campanhas autárquicas com candidatos da treta apoiados pela população submissa.
O senhor Sousa Tavares faz uma pequena sátira com todo esse mundo, com muita ironia, que resulta, para mim pelo menos, e sempre com muito sentido crítico, toca em pontos importantes que, embora negativistas, são reais. Claro, não nos podemos deixar levar por um sentimento demasiado negativo. Mas claro que também o negativismo é real, mas a vida em Portugal continua para além dessas parvoíces faladas por Miguel Sousa Tavares. Aliás, com tanto negativismo e criticismo, Sousa Tavares ainda vive em Portugal, ainda lê e se informa sobre o país, ou não fosse um opinador e, opinion maker importante no país...]
Tenho pena de não poder incluir a crónica completa, ou mais algumas partes aqui, mas o site do Público é pago...
"A 9 de Outubro próximo, o país vai-se confrontar com o sintoma mais deprimente da degradação da nossa democracia. E não adianta fingir que Felgueiras, Gondomar, Amarante e Oeiras são maus exemplos que não representam o todo".
Miguel Sousa Tavares, PÚBLICO, 23-09-2005
sábado, setembro 24, 2005
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