Restrições afastam cérebros dos EUA
Fim do mito da invulnerabilidade mantém clima securitário nos EUA
Em Lisboa, um dos candidatos à câmara promete instalar a videovigilância nas ruas na cidade. Há quatro anos, isso foi impossível. Hoje, pode render votos
Sensivelmente a meio do filme A Intérprete, Sean Penn, que investiga uma ameaça de atentado na sede das Nações Unidas, em Nova Iorque, questiona Nicole Kidman, tentando saber a quem é que ela enviou um mail antes de comunicar as suas suspeitas às autoridades. E perante a surpresa da interlocutora, revela-lhe conhecer o teor da mensagem Onde estás? Estou preocupada contigo. Escreve-me.
O mail, que é suposto ser privado e pessoal, fora interceptado pelas autoridades, permitindo-lhes, assim, identificar o destinatário e, a partir daí, ficar a saber o que ele fazia e o grau da ameaça que podia representar.
Da ficção à realidade é este o mundo orwelliano adoptado depois dos atentados de 11 de Setembro de 2001 - o dia em que os americanos perceberam que o seu país era tão vulnerável como qualquer outro - e que saiu reforçado pela aprovação do Patriot Act. Um conjunto de disposições legais que permitem às autoridades norte-americanas restringir direitos e garantias dos seus cidadãos, escutando conversas, interceptando correios electrónicos ou vasculhando contas bancárias e movimentos financeiros. Em nome da luta contra o terrorismo assumida por George W. Bush, que se predispôs a perseguir os terroristas onde quer que eles se encontrem.
mais in DN
domingo, setembro 11, 2005
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