Tabu nuclear
Opinião de Francisco Sarsfield Cabral
"O preço do petróleo vai por aí acima, mas continua a ser tabu falar sequer do nuclear", escrevia Alain Minc no Monde de 21 de Julho. Minc vê neste tabu um efeito do "politicamente correcto". Por cá, o empresário P. Monteiro de Barros levantou a hipótese de construir uma central nuclear e logo o Governo, horrorizado, rejeitou liminarmente a ideia. Ora a tão louvada energia eólica é, afinal, bastante mais cara do que outras fontes de energia, incluindo a nuclear, como disse o Prof. Luís Cabral no programa Diga Lá Excelência. Em França quase 80% da electricidade têm origem nuclear.
O nuclear satisfaz hoje 6% das necessidades energéticas mundiais. A actual produção de electricidade de origem nuclear é quatro vezes superior à de 1978, com relevo (por ordem decrescente) para os EUA, França, Japão, Alemanha, Rússia e Reino Unido. Mas a produção nuclear seria bem maior se não tivesse ocorrido a tragédia de Chernobyl, na Ucrânia (1986), e a avaria na central americana de Three Mile Island (1979). Nos EUA não se constrói um reactor há 30 anos. Schroeder, coligado no Governo com os Verdes, decidiu o fecho progressivo das centrais alemãs.
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segunda-feira, agosto 01, 2005
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