quinta-feira, agosto 18, 2005

equador

Adaptação não autorizada de 'Equador' estreia amanhã
Chama-se Equador passa em São Tomé, a acção tem lugar na antiga colónia africana no início do século XX e tem como protagonista o governador português. No entanto, e de acordo com o grupo de teatro Fatias de Cá, qualquer semelhança entre o espectáculo que se estreia amanhã e o romance Equador, de Miguel Sousa Tavares, "é pura coincidência". O autor do livro não concorda e está disposto a pôr o caso nas mãos dos tribunais.

Carlos Carvalheiro, director da companhia de Tomar, reconhece que depois de ter lido o livro de Sousa Tavares ficou com vontade de o adaptar ao teatro. Em Janeiro de 2004 terá, então, enviado uma carta ao jornalista expondo-lhe as suas intenções. "O Miguel Sousa Tavares respondeu-nos, dizendo que não percebia muito de teatro e que não se queria envolver, mas para nós irmos avançando com o projecto", conta Carvalheiro. Miguel Sousa Tavares desmente categoricamente "Recebi essa carta mas não respondi. Recebo muitas cartas dessas todas os dias. Nunca dei qualquer autorização." As versões não coincidem. De acordo com o encenador, a companhia e o escritor terão trocado mais algumas cartas, acertando pormenores do projecto. Sousa Tavares mostra-se indignado: "Nunca lhe escrevi. Esse senhor é um aldrabão perigoso", diz, referindo-se a Carlos Carvalheiro.
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