A Série Fonseca
Quando os rumores passam ao papel, está o caldo entornado. E 'gato escaldado'...
Deve ser do calor, mas as águas voltaram a agitar-se em Carnaxide. Foi em Julho de 2001 que se iniciaram os rumores que levariam à saída de Emídio Rangel do cargo de director-geral da SIC. Quatro anos volvidos, em Julho precisamente, adensam-se as bocas sobre a mudança de timoneiro no barco.
Primeiro que tudo, refira-se que não são de hoje estes rumores. Há muitos meses que se comenta que a ascenção meteórica de Francisco Penim na SIC podia levá-lo a mais altos voos. Podia e pode. Penim é jovem, ambicioso (em estrito senso e sem a carga pejorativa quase sempre a palavra ambição tem associada...), workaholic, multifacetado, com visão de futuro e preparado para um conceito de negócio, tão do agrado de Balsemão, assente na interacção entre várias plataformas tecnológicas.
As audiências dos últimos meses e a aparente incapacidade de resposta da estação fizeram avolumar os rumores. O caso Gato Fedorento, que o DN revelou em primeira mão, e o trambolhão que as acções da Impresa deram esta semana podem ter feito tocar os sinos a rebate.
Acossado, mais sozinho, está o homem que nos últimos quatro anos liderou a programação da SIC. Manuel Fonseca reorganizou o canal, apostou em caras quase desconhecidas como Sílvia Alberto, Nilton, Nuno Eiró, Aldo Lima e Francisco Menezes, intensificou a relação com a Globo, aproximando-a de Portugal, acertou em Ídolos e, em certa medida, no Masterplan.
ver
ver mais in DN, por Nuno Azinheira
domingo, julho 10, 2005
Subscrever:
Enviar feedback (Atom)
Sem comentários:
Enviar um comentário