quinta-feira, julho 21, 2005
ridículo
Campanha nos EUA para retirar Nobel a Egas Moniz
Nos EUA está em marcha uma campanha para que seja retirado o Nobel da Medicina ao médico Egas Moniz. Familiares de pacientes que foram submetidas a lobotomias exigem que a academia sueca admita que se enganou ao premiar o neurologista português.
Paralelamente, um novo livro e um historiador médico afirmam que esta intervenção cirúrgica, agora considerada «bárbara», só ajudou cerca de 10 por cento de 50 mil norte-americanos aos quais foi praticada entre meados dos anos 30 e os anos 70.
A lobotomia - usada para tratar doenças mentais, epilepsia e até dores de cabeça crónicas - foi desenvolvida em 1936 por Egas Moniz, que a praticou em pacientes com doenças psiquiátricas graves, como a esquizofrenia.
O processo consistia numa incisão em fibras nervosas que ligam o lobo frontal a outras regiões do cérebro, praticada através de orifícios feitos no crânio, daí resultando em teoria o fim do comportamento anormal do paciente.
Egas Moniz, muito respeitado a nível internacional por ter desenvolvido a angiografia cerebral, apresentou uma série de casos de sucesso em pacientes lobotomizados, o que lhe valeu a atribuição do Nobel da Medicina em 1949. O neurologista morreu em 1955.
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