sexta-feira, junho 10, 2005
no aviz
Vejo de forma diferente a loucura em volta destes jogadores. Não sei porquê, mas cada vez mais são as pessoas e o seu valor que inspiram. Daí vibrar (sem euforias) com algumas vitórias de Mourinho, mais do que as do Benfica - que foram fracas.
[Na navegação pelo blog do Francisco José Viegas, encontrei este texto com o qual me identifico sobre o Benfica campeão - e sou benfiquista, seja lá o que isso for.]
Correspondência geral. Futebol.
Nuno Maltez, por mail: «As pessoas andam pelas ruas a gritar "somos campeões" porque, de facto, são perdedores. (...) Sou do Benfica e a minha vida, alegrias e tristezas e conquistas e etc, em nada muda com esta vitória. Parabéns aos jogadores, etc. Uns ganham dinheiro, outros um confortozinho, um bom passatempo. A derradeira e madrugadora coroação dos jogadores, num estádio que é ribombo e trovão, é, mais do que festa, uma espécie de ritual religioso. (...) De resto, a pseudo-contenda intelectual vs. pessoa que gosta de futebol é uma estupidez. Que haja mais e melhor futebol, e menos programas de merda na tv. A conversa do investimento na ciência e tecnologia já tresanda há muito tempo, e é uma boa desculpa para que se cante mais um fadinho, que se fique a ver navios, nem que seja mais um. Quem quer fazer, e sabe como, há-de fazê-lo.»
Não sei bem porquê, mas a vitória em 1995 pareceu-me mais significativa... também era bem mais novo (14 anos) e via as coisas de forma diferente de como vejo hoje.
Na altura o meu jogador preferido era o sueco Stefan Schwartz.
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