Reportagem do meu amigo RPV.
Viagem ao tempo em que os automóveis não existiam
"Às cinco horas menos um quarto, chegou a Senhora Dona Maria Amélia, que vestia uma elegantíssima toilette cor de camarão, numa americana, tirada por uma soberba parelha de cavalos ingleses. Acompanhava-a a dama de serviço, Sra. Condessa de Figueiró." A inauguração do Museu Nacional dos Coches foi feita com pompa e circunstância, como se comprova neste excerto publicado pelo jornal O Século, de 24 de Maio de 1905. Ao fim de quase cem anos de funcionamento, que se comemoram no próximo dia 23, o espaço conhecido como Picadeiro do Paço de Belém tornou-se um local de prestígio internacional, "por ser a maior colecção de carros internacionais e em muito boa qualidade, com património desde os séculos XVI e XVII até ao século XX", como adianta ao DN a directora Silvana Bessone.
O edifício neoclássico com fachadas de linhas sóbrias, em que sobressai um pórtico avançado de quatro colunas dóricas, vai ser hoje o ponto de partida para um passeio alusivo ao início do século XX, como sinal de comemoração do Dia Internacional dos Museus. Nesta acção realizada em parceria com o serviço educativo do museu, com início marcado para as 10.00, a ideia é levar os visitantes a um "passeio real" com oito charretes para crianças e duas para adultos. A acção pode parecer discreta, mas todas as atenções se centram agora no dia 23, com diversas iniciativas preparadas para assinalar o centenário do museu (ver texto ao lado).
in DN - ver mais. Por Rui Pedro Vieira
quarta-feira, maio 18, 2005
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