quarta-feira, abril 20, 2005

o fantasma dos asteróides


De acordo com o "The Times"
Asteróide poderá chocar com a Terra em 2034
Uma equipa internacional de astrónomos alertou para o facto de a força de gravidade exercida pelo planeta Terra poder atrair um enorme asteróide, modificando assim a sua órbita, o que poderia provocar uma colisão com em 2034.
De acordo com o diário britânico "The Times", o asteróide, batizado de 2004 MN4, que vai passar a uma distância de entre 24 mil e 40 mil quilómetros da Terra, não representa neste momento um perigo real mas, caso a sua órbita seja desviada, poderá chocar contra a Terra em 2034.

A NASA deu a este asteróide o grau 1 de perigo na escala de Torino (até dez), que determina a possibilidade do impacto de corpos celestes com a Terra.
Mas o que preocupa os científicos é a impossibilidade de anteverem o comportamento do 2004 MN4, cujo impacto na Terra causaria enormes danos, a grande escala.

"Não sabemos de que é feito o asteróide e em que medida a sua órbita será modificada pela força de gravidade da Terra", explicou ao "The Times" Benny Peiser, perito em asteróides na Universidade de Liverpool.
A fim de tentar controlar a trajectória do asteróide, Benny Peiser admitiu a possibilidade de envio de uma missão de astronautas para o espaço, a fim de "marcarem" o asteróide. O 2004 MN4 foi detectado em Junho passado e a sua órbita foi traçada em Dezembro pelos cientistas. --- in Público.pt

ACRESCENTO por Rodrigo Porto:
ver onde se pode encontrar uma lista permanentemente actualizada de todos os "Near Earth Objects" detectados, as suas trajectórias previstas e probabilidades de impacto em: http://neo.jpl.nasa.gov .

É sempre de referir que a probabilidade mais alta de impacto do asteróide "2004 MN4" com a Terra é, neste momento, de 0.000068% em 2036 (ou ainda de 0.0000027% em 2034), a que corresponde a uma distância média de 36350km da Terra, mesmo abaixo da órbita de satélites geo-estacionários (comos os usados no sistema GPS), e bem dentro da órbita da Lua. Para se ter uma ideia mais certa da região de probabilidade da trajectória do asteróide, ver a explicação dada em: http://neo.jpl.nasa.gov/news/news149.html Apesar de a classificação de grau 1 da escala de Torino ser relevante, o mais provável é voltar a 0 com futuras observações do asteróide. Para uma descrição da escala de Torino, ver em http://neo.jpl.nasa.gov/torino_scale.html Para uma explicação gráfica de como é calculada a trajectória de um asteróide, ver em: http://neo.jpl.nasa.gov/gif/mea-orbit-big.gif

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