Uma 'escapadela' no Oeste
Localizada a poucos quilómetros da Grande Lisboa, a Região de Turismo do Oeste representa um conjunto de onze municípios situados entre o oceano Atlântico e o maciço que se estende para norte, a partir de Montejunto. Terra de vinhedos e de mar, o Oeste tem nas suas gentes uma mais-valia, por força de uma tradição de hospitalidade reconhecida internacionalmente.
Ao dispor dos visitantes, além da excelente situação geográfica e qualidade de acessos (pela A1, A15, A8 ou A23), tem a região do Oeste muitos e variados atractivos praias de areia fina, golfe, gastronomia, a Rota da Vinha e do Vinho, artesanato, museus, turismo de natureza - com especial destaque para o Parque Natural da Serra dos Candeeiros e as Marinhas de Sal de Rio Maior, a Reserva Natural da Ilha da Berlenga ou a Paisagem Protegida da Serra de Montejunto. Como complemento, há ainda o turismo de saúde nas termas do Vimeiro, Cucos e Caldas da Rainha, surf, centros hípicos ou karting.
A cada passo abrem-se os sentidos à riqueza do património regional. Castelos, fortalezas, igrejas e mosteiros integram a riqueza monumental à disposição dos visitantes. O Oeste atravessa a história desde os dinossáurios ao Paleolítico, do românico ao gótico e ao manuelino. O barroco também deixou marcas na região, e, para os que gostam do romântico, são dignos de referência os bem restaurados edifícios de Arte Nova.
Por todo o lado se encontram belas peças para comprar, sendo que o Oeste é particularmente rico em artesanato cerâmico. Óbidos e Caldas da Rainha têm grande tradição cerâmica, embora tenha sido em Óbidos que a grande artista do século XVI, Josefa de Óbidos, criou uma oficina de arte cerâmica. A cidade das Caldas da Rainha, onde Rafael Bordalo Pinheiro criou a conhecida cerâmica de caricatura, é hoje um dos grandes centros desta arte no País. Em Peniche, cidade de mar, as seculares rendas de bilros apresentam-se como uma das principais referências.
A gastronomia do Oeste, potenciada pela fertilidade do mar em toda a sua costa - aliada aos viveiros de marisco (Porto de Barcas) - mas também por suculentos pratos de carne, é extremamente rica e variada, sendo um vértice importante de atracção de visitantes.
A confecção dos mais variados pratos de peixe e de outros frutos do mar, de que se destaca a lagosta suada, tem maior expressão na zona compreendida entre Peniche e Foz do Arelho. Ao grande porto de pesca de Peniche chegam diariamente os famosos pargos, robalos, gorazes; e na lagoa de Óbidos são de referenciar as conhecidas enguias, as amêijoas e o berbigão.
Igualmente reconhecidos pela sua qualidade são os doces do Oeste. Destacam-se os pastéis de feijão de Torres Vedras, pastéis de Peniche, trouxas-de-ovos, cavacas e beijinhos das Caldas da Rainha e o famoso pão-de-ló de Rio Maior e do Painho.
in DN (ler mais)
sexta-feira, abril 22, 2005
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