quarta-feira, março 30, 2005

jornais em 2004


Gratuitos são o fenómeno de 2004
O ano de 2004 foi favorável para o Jornal de Notícias, 24 Horas e Correio da Manhã, assim como para a imprensa diária desportiva e económica, que suplantaram as vendas de 2003 (banca e assinaturas). Mas o grande fenómeno surgiu na imprensa gratuita, que, de um ano para o outro, registou crescimentos significativos. O diário Destak e o semanário Jornal da Região foram os que mais cresceram, 33%, enquanto o semanário Dica da Semana aumentou a circulação em 12%, atingindo mais de dois milhões de exemplares oferecidos.

diários. Dos sete diários de informação geral, só três registaram subidas. O JN foi o que mais se destacou, com uma subida de quase dez mil exemplares, atingindo uma média de vendas de 112 mil. O CM continua a liderar os diários, com 115 mil exemplares vendidos, em média, enquanto o 24H registou um crescimento de cerca de dois mil exemplares, tendo chegado perto dos 50 mil. Para os restantes jornais, o panorama foi de queda. A Capital foi o diário que mais perdeu, concretamente 36,6% para 3614 títulos vendidos diariamente, em 2004. Logo depois vem o DN, que caiu 17,1%, seguido do Público, que caiu cerca de três mil exemplares, para os 51 mil exemplares/dia.

desportivos. Na imprensa desportiva, os dois diários aumentaram as suas vendas, tendo O Jogo crescido em 2004 para cerca de 47 mil, mais oito mil exemplares do que em 2003. O Record subiu em 2004 para os 91 mil, mais nove mil do que o ano anterior.

económicos. Os dois diários da área económica também aumentaram as vendas. O Diário Económico cresceu ligeiramente, tendo ficado nos 11 mil exemplares em 2004, enquanto no Jornal de Negócios as subidas foram de 30% , tendo a média de exemplares vendidos no ano passado chegado aos 8600. Relativamente ao Semanário Económico, as vendas baixaram 7,2%, tendo 2004 somado uma média de 11 500 exemplares.

semanários. O grupo dos semanários foi, entre todos, o que ficou mais prejudicado relativamente a 2003, com todas as publicações (jornais e revistas) a descer. O Tal & Qual foi o semanário que mais desceu, 26%, tendo vendido ao longo de 2004 uma média de mais de 21 mil exemplares, seguido por O Independente, que baixou as vendas em 10%, ou seja, a média de jornais vendidos não ultrapassou os 14 mil. O Expresso registou igualmente menos 4% de vendas durante 2004 , baixando para uma média de 131 mil exemplares. No grupo das revistas, que também baixaram as vendas, o maior prejuízo foi da Focus, com menos 9% de vendas para os 23 500 exemplares , seguida pela Visão, que vendeu menos 5%, embora a média de 2004 tenha atingido os 102 mil exemplares. A Sábado, que só começou em 2004, já ultrapas- sou a Focus, com 36 mil exemplares vendidos.
in DN

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