terça-feira, março 08, 2005

cidade perdida do atlântico


Novo ecossistema esconde-se nas fontes hidrotermais da Cidade Perdida
Camarões e caranguejos do tamanho de uma unha e vários microrganismos escondem-se ali, em pleno oceano Atlântico

A Cidade Perdida, o maior complexo de fontes hidrotermais descoberto até hoje, esconde um festival de vida que se desconhecia. A equipa da universidade de Washington que descobriu em 2000 estas formações em pleno oceano Atlântico vasculhou três anos depois as areias e formações rochosas em torno das chaminés, de onde saem minerais e gases do interior da Terra, e descobriu um novo e espantoso ecossistema, formado por pequenos camarões e caranguejos que não têm mais que o tamanho de uma unha. Os resultados desta descoberta são relatados na última edição da revista Science.
Chamam-lhe Cidade Perdida e foi descoberta acidentalmente em 2000. Trata-se de um complexo de fontes hidrotermais gigante, no Atlântico, a leste das Bermudas e na direcção da costa da Florida (EUA). Estende-se por 15 quilómetros e está assente numa formação rochosa com 1,5 milhões de anos.
A chaminé mais alta desta formação, a que a equipa chamou Posídon, em nome do deus grego dos mares, mede nada mais nada menos do que 60 metros e é a maior vista até hoje. Em 2000, a equipa liderada por Deborah Kelley, que descobriu esta Cidade Perdida, ficou fascinada com a grandiosidade do complexo.
in Público

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