[Será que o Público vai assim tão mal financeiramente?]
Menos de dois anos depois do arranque, o Público dá por encerrado o caderno regional Local Minho. O 1º número do projecto surgiu nas bancas a 1 de Outubro de 2002 - 15 dias após o início dos trabalhos -, e o último sairá até final de Agosto. «Imperativos da administração com base nas vendas» foi a justificação da direcção do diário para anunciar a não renovação dos contratos dos sete trabalhadores dispensados, cujos vínculos acabam em Setembro.
Apenas um dos jornalistas que não fazia parte dos quadros antes do início do Local Minho será absorvido pelo Público. A maioria dos jornalistas estava integrada na empresa M3G. De resto, a direcção, representada ontem em Braga, numa reunião com os trabalhadores, pelo director adjunto Manuel Carvalho e pelo subdirector Amilcar Correia, prometeu chamar algumas das pessoas que agora foram dispensadas para eventuais colaborações.
Segundo as fontes ouvidas pelo DN, a decisão causa alguma estranheza. «As informações apontavam um crescimento sustentado, mas a direcção falou ontem em números desastrosos.»
A decisão tomada pelo administrador da Sonae Paulo Azevedo, na semana passada, terá outra consequência: a edição regional Local Centro sofrerá cortes de pessoal no imediato e poderá, quando acabarem os contratos dentro de seis meses, conhecer o mesmo destino do Local Minho.
in DN
quinta-feira, julho 29, 2004
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