quarta-feira, dezembro 30, 2015

exercício de milhões

O exercício especulativo que ainda não vi nenhum jornal fazer (feito por mim usando os dados do relatório de 3º trimestre de 2015 da Benfica SAD, ainda sem o acordo com o Emirates).

> Benfica - NOS
Direitos + BTV – 400 ME / 10 anos
Publicidade estática – ??   Rendas de espaço 1,7 ME/ano -  17ME/10 anos
Patrocínios e publicidade - 13,5 MR/ano –  135 ME /10 anos – 162 ME/12 anos*
TOTAL no mesmo critério do Sporting: 579 a 620 milhões de euros
TOTAL no mesmo critério do FC Porto: 518 a 544 milhões de euros

* de acordo com o relatório e contas do Benfica antes do contrato (segundo o Benfica mais vantajoso do que tinha com a PT) com a Fly Emirates, que pode acrescentar cerca de mais 3,5 ME/ano a este valor, de acordo com o que foi noticiado e não desmentido – 8 ME/ano da Emirates.

> Sporting 446 milhões - NOS
Sporting TV na Nos por 12 anos e meio. BTV é por 10 anos.

> FC Porto 457 milhões - MEO
Maior diferença para o Sporting: em vez de 12 anos e meio são só 7 anos e meio em que a Meo é patrocinador principal nas camisolas.
Porto Canal no Meo por 12 anos e meio.

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Benfica – NOS (400 milhões de euros)

  • Direitos de transmissão televisiva dos jogos que a equipa principal realize, em casa, no campeonato. Duração: 10 épocas, a começar em 2016/17.
  • Direito de exploração e distribuição do canal Benfica TV. Duração: 10 épocas, a começar em 2016/17.

FC Porto – Altice/MEO (475, 5 milhões de euros)

  • Direitos de transmissão televisiva dos jogos que a equipa principal realize, em casa, no campeonato. Duração: 10 épocas, a começar em 2018/19;
  • Direito de Exploração Comercial de Espaços Publicitários do Estádio do Dragão. Duração: 10 épocas, a começar em 2018/19;
  • direito de exploração e distribuição do Porto Canal. Duração: 12 épocas e meia, com início a 1 de janeiro de 2016;
  • Estatuto de patrocinador principal nas camisolas. Duração: sete épocas e meia, a começar a 1 de janeiro de 2016.

Sporting – NOS (446 milhões de euros)

  • Direitos de transmissão televisiva e multimédia dos jogos em casa, para o campeonato. Duração: 10 épocas, a partir de 1 de julho de 2018;
  • Direitos de exploração da publicidade estática e virtual do Estádio Alvalade XXI. Duração: 10 épocas, a partir de 1 de julho de 2018;
  • Distribuição e exploração do Sporting TV. Duração: 12 épocas, a partir de 1 de julho de 2017;
  • Direito a ser o principal patrocinador. Duração: 12 épocas e meia, a partir de 1 de janeiro de 2016.


quarta-feira, dezembro 16, 2015

star wars do princípio - intimidade intergaláctica

Lembro-me bem do meu fascínio avassalador pela saga Star Wars - na altura ainda Guerra das Estrelas - assim que vi a saga, algures para o fim da década de 80. Vi em VHS os três episódios. Era puto para ter os meus sete anos. Lembro-me do velho sofá de família me acolher naqueles minutos a ver magia no pequeno ecrã. Acho que nunca me tinha sentido tão próximo do espaço e de um mundo capaz de ir tão longe quanto a minha imaginação. Lembro-me de pensar: "Como é que a existência de um filme assim não passa nas notícias. Isto é genial. Devia ser obrigatório ver este filme". Lembro-me de sentir que era uma descoberta incrível aquela que eu tinha feito ao ver o filme e de serem poucas pessoas que o valorizavam como eu. Mas sempre que encontrava outro apaixonado ficava eufórico. Como se de uma religião se tratasse, tentava convencer os meus pais e colegas da Primária do Bairro da Ponte a embarcarem numa história intergaláctica distante no espaço mas tão verosímil, entusiasmante e repleta de sensações novas para um puto de sete ou oito anos. Mais tarde lembro-me de ficar chocado quando alguém não tinha visto a trilogia. E segundos depois já estava com um: "tens de ver! É inesquecível". Lembro-me de emprestar as preciosas três K7's VHS que guardava religiosamente no lugar de honra da minha colecção de filmes à minha namorada - actual mulher - quando começámos a namorar. Ela não tinha a certeza se tinha visto todos os filmes. Tinha de mudar isso. Mas infelizmente não fiz dela uma devota desta religião/saga repleta de seres estranhos, de uma força inerente que tudo controla, de um império do mal que tem origem em pessoas que já foram boas e em personagens verdadeiramente apaixonantes em situações complexas e moralmente ambíguas. Daqui a pouco vou ver o regresso da saga, com a esperança que seja mais fiel à primeira trilogia (IV, V e VI) e com a mesma naturalidade/intimidade intergaláctica.
Nesta paixão um dos momentos mais importantes foi quando a saga foi reposta no cinema em 1997, remasterizada digitalmente (com efeitos melhorados). Finalmente consegui ver tudo no cinema, como devia ter sido visto logo pela primeira vez. Andava em pulgas para que estreasse e, depois, confesso que me voltei a emocionar com as cenas mais memoráveis.

quarta-feira, dezembro 02, 2015

exercício futebolístico

Ao olhar para a actual equipa do Chelsea - com os seus problemas reais e motivacionais - questiono-me das razões porque José Mourinho não reúne nem reuniu no passado recente um dos seus melhores meio campos. No topo dos topos houve o meio campo do FC Porto campeão europeu, na sua génese com Costinha, Maniche e Deco. No Chelsea houve um meio campo menos estável com Makelélé, Lampard, Tiago/Guðjohnsen/Duff/Cole (Essien depois na 1ª temporada). Mais estável e também campeão europeu foi o meio campo da 2ª época no Inter com: Cambiasso, Thiago Motta e Sneijder.
E é precisamente este último meio campo que podia ser recuperado se não na totalidade, em parte. Na minha opinião o grande motivo foi não haver particular vontade das chefias do Chelsea (e até Real Madrid) mas também o facto de Mourinho ter começado, depois da primeira passagem pelo Chelsea, a querer mostrar valor com novos jogadores. A verdade é que Cambiasso foi fulcral para o Leicester a época passada (esta época tem ajudado o Olympiacos do Marco Silva apesar de alguns períodos lesionado), Thiago Motta continua a ser esteio no PSG apesar de tantos rivais de qualidade e Sneijder continua a espalhar magia (ainda recentemente o Benfica viu isso) nos turcos do Galatasaray.
Mais do que Cambiasso, Sneijder não só está ao alcance como, apesar da idade, podia dar muito a este Chelsea, que mais não fosse experiência, rivalidade para Fàbregas e Óscar (bem precisam) e uma solução útil em vários jogos. E Thiago Motta seria outra aquisição muito útil para actuar à frente de Matic. Era um caminho que gostava de ver percorrido e podia ser bem útil a um Chelsea que, depois de ter sido campeão, parece ter perdido a alma (como se a saída de Lampard só agora se fizesse notar).

terça-feira, dezembro 01, 2015

vendem-se veículos eléctricos em Portugal



Vendas de automóveis eléctricos em 2014
1. Nissan Leaf  60 unidades
2. BMW i3  59 unidades
3. Renault ZOE  34 unidades
4. Smart ForTwo Electric Drive  18 unidades
5. Volkswagen e-UP  10 unidades
6. Volkswagen e-Golf  3 unidades
7. Mitsubishi i-MiEV  3 unidades
8. Kia Soul EV 1 unidade
9. Peugeot iOn  1 unidade
10. Ford Focus EV 0 unidades
11. Renault Fluence Z.E.  0 unidades
Total: 189