terça-feira, janeiro 20, 2015

hozier

with my crisis.
steal her lexus.
name our children jackie and wilson.
hozier.
brasier.
cut clean from a dream.
looking up for a cigarrete and she already left.
she'll me know me crazy.
raising them on rythm and blues.



começar e... divagar

A música ecoa na minha cabeça, no meu corpo, na minha consciência. Quando ouço música, boa música, palavras com ritmo e sentido aliadas numa união bem conseguida com sons, cadências, embalos, murmuros - pode ser apenas música sem palavras -, algo acontece em mim. Entro numa consciência diferente, como se sonhasse. Ajuda-me a concentrar em mim mesmo, o que pode ser útil quando tenho tendência para me dispersar.

Olá. Sou eu. E gosto de escrever e imaginar, não necessariamente por essa ordem. Quando escrevo imagino e muitas vezes imagino tanto que sou obrigado a escrever.
Ultimamente imagino bem mais do que escrevo - curiosamente quando era miúdo e adolescente imaginava muito mais do que hoje em dia (todo eu era imaginação, alguma dela tola).
Tenho escrito nas últimas semanas mais por profissão, como ofício, sem a ligação à imaginação que tanto gosto. A motivação é gerida por nós próprios e há cada vez mais top's a indicarem-nos as fórmulas mágicas diversas com que podemos ser mais produtivos, mais criativos, mais bem sucedidos, como podemos passar a ser pessoas madrugadoras ou simplesmente como passar a correr todos os dias. Até nestas coisas sou agnósticos. Quero acreditar mas não me consigo enganar a mim próprio e cumprir essas metas. E o Inverno não ajuda!
Em Inglaterra todas as casas têm aquecimento central e que falta que isso fazia na minha vida nestes dias de Inverno! De manhã, perante o frio pela casa - mesmo com o aquecedor ligado -, levantar é dolorosamente difícil. O corpo pede que continue no quente da cama, dos lençóis. É instintivo.
À noite apetece procurar refugio nas mantas, nos aquecedores e no sofá. Apetece pouco cumprir metas, apetece apenas sobreviver.
"Para mim hoje é Janeiro está um frio de rachar, parece que o mundo inteiro se uniu para me tramar". Rui Veloso cantou e Carlos Tê escreveu. Eu só alteraria a parte final: "parece que o meu mundo inteiro se uniu para me tramar".
O irónico nesta divagação é que a sua própria existência sou eu a conseguir, letra a letra, pensamento a pensamento, associação a associação, a conseguir-me libertar da inércia dos últimos dias de frio, desmotivação e constipação (é gripe mas constipação rima e eu não gosto de perder uma oportunidade).
Deixo-te como comecei, sem saber por onde estou a ir nem o que vou escrever a seguir (outra rima!). Um pensamento: aquece o teu quarto e a tua mente, o resto chega por associação.
Boa noite, e boa sorte. (não me canso da referência).

(post ao som da banda britânica - afinal é cantautor irlandês - Hozier)

quarta-feira, janeiro 07, 2015

bayerisch motoren werke

Bayerisch Motoren Werke. Esta é a quarta marca que mais vendeu em 2014 em Portugal. No belo país à beira mar plantado gostamos de BMW's. Vendem que nem pãezinhos quentes numa manhã fria de janeiro. A grupo BMW Portugal conseguiu bater não só subir 36% nas vendas relativamente a 2013 como também bater o seu recorde de vendas de sempre em Portugal.
Incrível para uma marca premium, ainda para mais num país como Portugal (pouco rico) e mais surpreendente se considerarmos o período de crise e desemprego em que vivemos. Das duas uma, ou os/muitos portugueses são cagões que investem tudos os seus cêntimos em carros premium em busca de estatuto, ou muitos de nós somos apreciadores do prazer de condução que um bom automóvel pode proporcionar e investimos nesse prazer. 
Eu estou em crer que são ambas as possibilidades, e ainda mais umas quantas.