terça-feira, fevereiro 18, 2014

as turcas.



As turcas. Muita beleza feminina em Istambul. Na parte europeia vê-se muitas mulheres com lenços na cabeça e, em poucos casos, com burkas pretas. Algumas têm lenços na cabeça mas malas Louis Vuitton e sapatos Louboutin, de salto alto. Há mulheres turcas muito feias, mas provavelmente a maior parte é bonita e algumas de uma beleza embasbacante. A maioria pinta os olhos, com um contorno preto junto às pestanas e o efeito nelas é incrível. Resulta porque costumam ter olhos grandes e de um negro intenso.
Aquelas que não usam lenço mostram normalmente cabelos muito bonitos e tratados. Uns ondulados, outros negros, fortes e lisos. Percebe-se porque os homens querem esconder as mulheres, elas são bem bonitas e têm cabelos fortes e belos.

Eles são rudes na cara, a maior parte pouco bonitos com traços fortes: uns têm grandes narizes em arco, a fazer lembrar o meu amigo Filipe, outros diferentes mas igualmente pouco atractivos. Há também os que parecem de origem grega, com cabelos fortes encaracolados, os com origem judaica com cabelos alourados ou ruivos, os curdos, os eslavos, os com ar de russo. Variedade.

Na parte asiática elas quase que não põem lenços na cabeça. Curioso.
E junto às margens do Bósforo ou do Mármara vêem-se muitos casais a passear juntos e sozinhos um com o outro, a maioria delas tem o lenço na cabeça, mesmo sendo jovens. Namoram bastante, parece. Dá ideia que são casados há pouco tempo e só agora estão a namorar. Não houve tempo antes. Estão-se a conhecer embora já sejam uma família. Há sorrisos cúmplices e fotografias em conjunto e separado, com vista para o Bósforo. As máquinas podem ser topo de gama, tipo Canon, tal como os telemóveis ou tablets. Samsung e Apple são populares aqui como na maior parte da Europa ou EUA.  

Um dos momentos mais felizes a que assisti não teve a ver com casais. Junto ao mar de Mármara, com vista para uns quantos petroleiros e cargueiros a circular pelo mar, reparei numa jovem adolescente, a envergar o típico lenço a tapar o cabelo e a conduzir a sua bicicleta. Ia com uma amiga que ia um pouco mais à frente. Mas o que me deixou boquiaberto foi vê-la e fechar os olhos e abrir os braços (ao estilo asas) à medida que pedalava pelo passeio fora.
Que momento de liberdade maravilhoso! Peguei na máquina e ainda tentei imortalizar o 'evento' mas a máquina só apanhou parte - as mãos estilo asas ficam 'apenas' na minha memória e na vossa imaginação.

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