segunda-feira, fevereiro 15, 2010

pela estrada

Está frio!!

A A8 continua a bela confusão que quem se lembrou de lhe fazer obras que durassem longos anos para alargar a três faixas a meia dúzia de kms deveria ser responsabilizado. Ao longo destes anos o preço da auto-estrada tem aumentado e não diminuído pela: péssima qualidade do piso, ausência de margem de manobra após o traço contínuo, as mudanças de percurso constantes com linhas no chão contraditórias...
Hoje, para não variar, novo acidente na zona mais complicada das obras, em Loures. Desta vez estava tudo parado no sentido Lisboa-Caldas tudo porque um VW Beetle deu um toque noutro carro graças ao ziguezague improvisado na estrada para as obras infindáveis. Resultado? Como não há escapatória nem margem de manobra na berma, os carros ficam ali a tapar a circulação e cria-se uma fila gigante em minutos a uma hora que não é das piores.

Em casos de chuva como hoje, pior do que a velocidade elevada é a falta de cuidado, atenção na condução que se tem. Quando estava já a chegar à Calçada de Carriche pude ver "na primeira fila" a um exemplo disto meus. Um tipo num Mercedes, devia ir distraído porque ia devagar na sua faixa, à minha direita, descai para a direita, dá uma guinada para a esquerda e, com o piso molhado, perde o controlo do carro que rodopia bate no separador central e no Audi que ia à minha frente. Consegui travar a tempo para não bater no Audi e de pôr o 4 piscas para avisar quem vinha atrás.
Curioso como os quatro tipos que iam no Audi sairam de imediato do carro. Inicialmente pensei que iam ensinar uma lição ao tipo do Mercedes, depois percebi que estavam a trocar de condutor. O condutor deveria ter carta suspensa ou outra coisa qualquer.
Como ia devagar, o Mercedes não ficou em muito mau estado. Fiz pisca para a a 1ª faixa de três e pus-me a andar dali... Os senhores do Audi e do Mercedes preparavam-se para ter um belo péssimo dia e eu não queria partilhá-lo com eles.

Ter um acidente, uma mossa, uma troca de chapa batida com outros veículos em Lisboa implica uma bela perda de tempo, especialmente quando um dos carros fica imobilizado ou quando os condutores não estão em sintonia sobre onde reside a culpa.

Recordo-me de duas situações que aconteceram comigo. Uma foi no Campo Grande, onde um senhor de 89 anos, cuja carta caducava dentro de um mês, fez uma manobra ilegal, seguindo para a esquerda quando era obrigado a seguir em frente na faixa onde estava e levou deu um raspãozito na frente do carro. Nada de especial, no entanto disponibilizou-se para assinar o papel de culpa, que demorou uma eternidade para preencher, algo que nem sequer era necessário, mas pronto.

A segunda vez foi na Praça de Espanha, um Fiat Uno com o stress de não deixar ninguém se colocar à sua frente bateu contra uma carrinha de indianos que queria mudar de faixa e raspou no meu pára-choques. O raspão nem se via, por isso, ficou por lá a tratar da papelada com os indianos que, ao contrário dele, não tinham "o dia inteiro para ficar ali".

Tirando uns vidros partidos (dois) com o carro estacionado, onde os pseudo-ladrões uma vez levaram o auto-rádio, que não prestava para nada e a outra vez não levaram nada de nada, não tive mais azares.

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