terça-feira, julho 21, 2009

experiência de crónica ii

Texto escrito para a edição da última quinta-feira do jornal Destak como crónica, que será semanal até final do mês.



De scooter por Lisboa

Proteger a “chapa” humana
Os inconvenientes. Mosquitos na cara. Papéis e lixo pelo ar incómodos. Camiões e autocarros que lançam um “perfume” negro e poluído – «cheira mal, cheira a Lisboa»? Andar pela cidade de scooter é quase como andar a pé, só que tudo é mais rápido, inclusive a forma como as pequenas coisas podem perturbar. Por isso há que saber como proteger a “chapa” humana de todos estes possíveis inconvenientes, se tivermos as dicas certas é possível prevenirmo-nos.

Dicas. Numa cidade como Lisboa, que tem vias rápidas como a 2.ª circular que dão jeito até para as scooters (só os motociclos a partir dos 125cc têm acesso às vias rápidas e auto-estradas), é conveniente: usar um capacete com pala para tapar a cara (evita mosquitos, camiões poluentes e papéis incómodos); ter um impermeável à mão (para chuva e para evitar maus cheiros na roupa – há uns indicados para scooters e que se arrumam facilmente) e luvas (permite proteger do frio do inverno e dos maus cheiros no verão).

Com estas protecções a funcionarem como uma espécie chapa, vidro ou pára-choques (no caso dos carros) é possível desfrutar como em mais nenhum meio de transporte a beleza, a luminosidade e os pormenores de Lisboa e sempre de forma mais rápida. A posição elevada na scooter, a vista total e a forma como nos aproximamos do semáforo ajuda a esta conjugação. Como dica final convém lembrar que se devem fazer as curvas com a ajuda do peso do corpo (inclinado para onde se curva) e avisar os “penduras” para o mesmo movimento.

O tipo de scooter. Para uma utilização urbana com alguma auto-estrada, a Piaggio MP3 250cc que testámos inicialmente é segura e serve. Já a Vespa tradicional, em que andámos esta semana, revela-se um desafio assustador na auto-estrada, insegura e susceptível aos ventos – só serve para utilização urbana. A escolha de moto, que depende da utilização que se quer ter, é outro ponto importante a determinar, antes de se avançar para a estrada com duas (ou três) rodas.


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Próxima crónica: Estacionamento e scooters eléctricas.


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