sexta-feira, fevereiro 16, 2007

os bordalos pinheiro

Num momento em que há uma primeira parte de um tributo a Columbano Bordalo Pinheiro, no Museu do Chiado, recordo o irmão, Rafael Bordalo Pinheiro, que está muito ligado à minha cidade, Caldas da Rainha - Columbano também por cá andou. Tenho um especial carinho pelo criador do Zé Povinho e o criador da Fábrica de Cerâmica das Caldas, que têm objectos de uma criatividade impressionante, desde as coisas mais normais até aos objectos mais satíricos e até mais célebres. Existe uma escola secundária Rafael Bordalo Pinheiro nas Caldas (não estudei lá).

Rafael Bordalo Pinheiro
Figuras da Cultura Portuguesa
Azulejos - De Rafael Bordalo Pinheiro a Jorge Barradas
Rafael Bordalo Pinheiro - Wikipédia


No site dos Grandes Portugueses, programa da RTP, vem esta descrição de Rafael Bordalo Pinheiro:
Pai da caricatura mais portuguesa de todos os tempos - o “Zé Povinho” -, Rafael Bordalo Pinheiro é um dos vultos da imprensa nacional, sobretudo a que se relaciona com a sátira política. Foi o mentor da banda desenhada em Portugal e no Brasil. Com o riso, fazia “o milagre da sátira contra o país da monotonia”, refere o historiador Rui Tavares. Tinha o exercício metódico da imaginação. Mas a sua arte não se resumiu aos desenhos. Impulsionou a indústria cerâmica das Caldas da Rainha, onde fundou uma fábrica de louça e, mais uma vez, evidenciou o seu talento. Foi um industrial do entretenimento. Um emblema da cultura portuguesa.

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EXPOSIÇÃO
Columbano Bordalo Pinheiro
O Museu do Chiado presta homenagem a uma grande figura da história da arte portuguesa - Columbano Bordalo Pinheiro. Mesmo a tempo de celebrar os 150 anos do seu nascimento. Até 27 de Maio. Esta mostra, com aproximadamente 70 obras do pintor, apresenta a carreira de Bordalo Pinheiro, nascido a 21 de Novembro de 1857, figura mítica da arte portuguesa e membro do Grupo do Leão. A sua maior e mais conhecida faceta é a de retratista: ele é o autor de obras como "O Grupo do Leão" (1885), "Concerto de Amadores" (1882) ou "Retrato de Antero de Quental" (1889). Columbano foi professor da Escola de Belas Artes, paredes meias com o próprio Museu Nacional de Arte Contemporanea (actualmente mais conhecido por Museu do Chiado), do qual foi director entre 1914 e 1929.

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