quinta-feira, janeiro 27, 2005

futebol em alta


O Chelsea venceu o Manchester United em Old Trafford e está na final da Taça inglesa (Carligton Cup). Ronaldo e Tiago estiveram frente a frente, assim como Mourinho e o adjunto Carlos Queirós.



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O Benfica venceu o Sporting na Luz (para a Taça) nas grandes penalidades, no melhor jogo da temporada. Muito bom mesmo. Ritmo alucinante com seis golos em 120 minutos. Seguem-se os quartos-de-final.

Melhor jogo da temporada dá vitória emotiva às àguias
Seis golos em 120 minutos (3-3) num jogo alucinante que acabou nos penaltis com a vitória (7-6) do Benfica – o único grande em prova
Por João Tomé
in Destak

Taça de Portugal Muitos golos e emoção culminaram com a vitória, após as grandes penalidades, do Benfica, ontem à noite num Estádio da Luz cheio e ao rubro. No melhor jogo da temporada até ao momento, que terminou empatado 3-3, os penaltis (7-6) permitiram aos encarnados passar aos quartos-de-final, depois de Miguel Garcia ter falhado o sétimo penalti, ao enviar a bola à barra – todos os outros jogadores marcaram.
Toda a partida foi disputada a um ritmo intenso, repleto de oportunidades e emotividade, mas foi o final do prolongamento que causou maiores surpresas. Depois da expulsão de Hugo Viana, por alegada agressão, o jovem lateral Paíto com um conjunto de dribles fantásticos dá a vantagem que parecia definitiva ao Sporting. Quando nada o fazia prever Simão atira uma bomba, de fora da área, que só pára nas redes de Tiago e que deu o empate final.

Jogo frenético
Os primeiros 22 minutos de jogo deram quatro golos e muito espectáculo. O Benfica entrou de rompante com um golo logo aos três minutos de jogo, após um livre apontado por Simão que foi ao poste e que permitiu a Geovanni marcar mesmo em cima da linha de jogo. Os leões responderam da melhor forma ao chegar à igualdade num fantástico livre directo de Hugo Viana.
Dois minutos depois é Liedson que, sem marcação, remata forte para dar a vantagem à sua equipa. Para culminar esta fase emotiva da partida Geovanni aproveita e volta a marcar de recarga, agora de cabeça, após um livre perigoso de Petit. A toada emocionante e frenética da primeira parte manteve-se – apesar da lesões de Ricardo Rocha e Custódio –, com os sportinguistas a mostrarem maior capacidade ofensiva e a ganharem vários cantos perigosos. Na segunda metade do jogo foi o Benfica que entrou com mais vontade em chegar ao golo, mas a primeira grande ocasião pertenceu ao Sporting com Rochemback a enviar a bola à barra.

As emoções estavam ao rubro na Luz, e no minuto seguinte é Geovanni que depois de fabulosa arrancada se isola mas falha escandalosamente a baliza. Logo a seguir é Nuno Gomes a desmarcar-se pela direita e a permitir a defesa apertada de Tiago.
Destaque também para a alteração táctica do Trapattoni, que ao colocar Fyssas na esquerda, subiu na ala Dos Santos e pôs Simão a ajudar Nuno Gomes na frente. O prolongamento manteve o mesmo ritmo frenético com Carlitos a enviar a bola ao poste e dois golos a darem um empate inesperado num dos melhores derbis dos últimos tempos.

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