terça-feira, novembro 16, 2004

3G


É o tempo do 3G nas operadoras móveis europeias. O serviço está cada vez mais prático, há várias novas funcionalidades, tem cada vez mais equipamentos e são mais baratos. Em Portugal a Vodafone Telecel começou a segunda fase na passada quarta-feira com uma apresentação auspiciosa e em grande, com presença dos The Gift que estrearam 5 músicas do seu novo álbum AM-FM no portal Vodafone Live, 3G da operadora portuguesa. O disco duplo só sairá para as lojas a 29 de Novembro e por isso foi uma situação inédita a nível mundial um grupo lançar o seu álbum primeiro no sistema de música de um operador de telemóveis.
João Tomé

inquérito a:
Nuno Gonçalves
Compositor e músico da banda The Gift

Nuno Gonçalves e Sónia Tavares.

por João Tomé
[publicado no jornal Destak, edição 146, 12 Novembro]


curiosidade: [Nuno nasceu nas Caldas da Rainha, onde também eu nasci e cresci]

O lançamento de 5 músicas do novo álbum dos The Gift no portal da Vodafone Live antes mesmo de estrear (a 29 de Novembro) é inédito a nível mundial. Quais foram os factores que levaram os The Gift a aceitar a proposta da Vodafone?
Foi mais um desafio. Somos uma banda de desafios e é o concretizar do novo álbum que assume assim uma vertente inovadora. Para além de nos promovermos e promovermos o novo serviço da Vodafone foi a junção de duas equipas com vontade de inovar, os The Gift e a Vodafone. O 3G [3.ª Geração] vai mudar radicalmente as comunicações, vai ser um serviço que mais cedo ou mais tarde vamos utilizar e estarmos associados a essa mudança é motivo de orgulho.

Qual serão as maiores novidades no novo álbum AM-FM relativamente aos anteriores? Existe uma evolução na vossa música?
Evolução tem de haver sempre. E no caso deste novo álbum trabalhámos muito num novo conceito e penso que conseguimos um terceiro disco inovador depois de termos passado três anos em muitos concertos e tentativas de internacionalização. Trata-se de um álbum duplo, cada cd com um conceito diferente. O primeiro chama-se AM e está idealizado para dentro de casa, porque é mais intímo, introspectivo e pessoal; o segundo intitula-se FM e demonstra o lado mais extrovertido da banda, como costumamos estar nos concertos e também tem uma maior espontaneidade.

A morte de Arafat poderá trazer a tão desejada paz entre israelitas e palestinianos?
Sinceramente não acredito que traga a paz. Só retirando da zona os média é que os terroristas começam a ter menos protagonismo e a conseguir menos apoiantes. Ao contrário do que acontece no país Basco com a ETA em que as novas gerações já só querem é viver em paz e têm outros objectivos, na Palestina existem ainda gerações novas que estão dispostas a tudo. De qualquer forma a morte de Arafat não deixa de ser um marco histórico mas que para já não deverá significar a paz.

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