quinta-feira, outubro 28, 2004

Descoberta nova espécie de homem


O Homem Moderno Pode Ter Estado Acompanhado Até Há Pouco Tempo
Por DAVID KEYS (in Publico)

As espécies de hominídeos anteriores ao homem moderno podem ter desaparecido muito mais tarde do que se pensava. Recentes descobertas arqueológicas, por investigadores australianos e indonésios, na ilha das Flores, no arquipélago da Indonésia, indicam que há uma espécie de hominídeo que sobreviveu pelo menos até há 12 mil a 13 mil anos. Relatos de habitantes da ilha indicam ainda que há quem tenha avistado estes hominídeos há somente 150 anos. E provas zoológicas noutra ilha indonésia, Sumatra, sugerem que uma espécie bípede inteligente, talvez semelhante à das Flores, pode ainda estar de boa saúde e a viver em locais selvagens e remotos.

A prova de maior peso - os materiais arqueológicos - mostram inequivocamente que pelo menos até 11 mil a.C., os homens modernos - a nossa espécie, ou "Homo sapiens" - partilhou o planeta com espécies totalmente diferentes de hominídeos. Essa prova é um hominídeo anão, com cerca de um metro de altura, e com características físicas até hoje vistas só em hominídeos de há 1,5 a quatro milhões de anos.

A equipa, quase toda da Universidade de Nova Inglaterra e da Universidade de Wollongong, ambas na Austrália, encontrou os restos de esqueletos de quatro a seis indivíduos. A sua estatura baixa, um tamanho do crânio muito pequeno (380 centímetros cúbicos), o queixo recolhido, a forma do primeiro dente pré-molar e a base do crânio assente na região auditiva são características que fazem lembrar o "Australopithecus", um tipo de hominídeo existiu há três milhões de anos em África.
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